Protetores Ambientais aprendem a fazer decompositor orgânico
Após visita em Fevereiro à PCH (Pequena Central Hidrelétrica) de Flor do Sertão, visita em Março à CETRIC (Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Industriais) em Chapecó, nesta quinta-feira, dia 19, os alunos do Programa Protetor Ambiental tiveram mais uma aula fora da sala. Nas dependências da Associação da Cooper A1 assistiram à palestra sobre a gestão de resíduos, ministrada pelo técnico da EPAGRI de Águas de Chapecó, Vilson Queiroz, e na busca pela sustentabilidade do planeta os jovens também ajudaram a concluir a construção de um decompositor de matéria orgânica.
Sessenta por cento do lixo que produzimos é orgânico (cascas de frutas, restos de comida). A importância do destino correto deste material foi explicada pelo Soldado Catto, da Polícia Militar Ambiental de São Miguel d’Oeste, ao exemplificar o possível uso do decompositor em empresas, residências e escolas. Em Palmitos, por exemplo, a Escola Princesa Isabel já está adotando este método de reciclagem.
O técnico da EPAGRI, Vilson Queiroz declarou que ainda não temos a educação alimentar de reaproveitar alimentos e até cascas. Assim esquecemos que, ao largar algo no ambiente, não fará mais parte da nossa vida diretamente, mas continuará no local, poluindo. O material inorgânico (vidro, alumínio etc) não pode ser reciclado, mas sim reutilizado por meio da transformação em outros produtos. O aumento do consumo, o descarte errado e as invenções aceleradas da indústria geram cada vez mais lixo. Ele explicou que consciência já existe, o que falta é a realização de atos que possam contribuir para a diminuição da poluição.
Como funciona o decompositor orgânico:
A base de um tambor cortado vai embaixo, com uma torneira, para saída do chorume (líquido que o lixo solta). Em cima parafusa-se outro tonel, este com o fundo perfurado, e uma tela de sombrite para deixar descer apenas o líquido e não o lixo sólido. Na parte superior é despejada a matéria orgânica.
Na tampa, que deve ser encaixada, para evitar mau cheiro, tem um dispositivo de saída do gás que sai do lixo: o Dióxido de Carbono (poluente). Para minimizar a poluição, é colocado um cano contendo pedaços de palha de aço dentro. No meio das duas partes de palha de aço é adicionado carvão de madeira em pó. Esta mistura atua como filtro, eliminando o gás, mas em menor concentração de poluição e cheiro. Ainda na parte superior é anexado um cano grande, para retirada da matéria orgânica quando o tambor estiver cheio (um tambor de 200 litros serve para uma família de 5 pessoas por um ano).
O chorume pode ser engarrafado e mantido em local escuro, e quando necessário utilizá-lo, deve ser misturado com água e usado como bio-fertilizante para regar plantas, hortas etc. Já o material orgânico, que passa a fermentar após 25 dias no tambor, pode ser retirado pelo cano maior e misturado ao solo, tornando-se um ótimo adubo.
Na sexta-feira, dia 20 os alunos viajaram para Foz do Iguaçu para conhecer as belezas naturais e formas de preservação do local.
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Publicado por: Assessoria de Imprensa –
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