Dia da Luta Antimanicomial em Palmitos
A equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Palmitos efetuou a tradicional caminhada em comemoração ao fechamento dos manicômios no Brasil. As atividades aconteceram no dia 18, data comemorada nacionalmente. Participaram usuários, portadores de deficiência mental, familiares e comunidade em geral. O grupo partiu da frente da sede do CAPS de Palmitos às 13:30 e seguiu em direção à Praça Carlos Culmey, onde foram realizadas outras atividades.
Há 11 anos se comemora o Dia Nacional da luta Antimanicomial, que busca conscientizar a população a acolher, cuidar e tratar pessoas com sofrimento mental de forma a incluí-las no convívio social, recebendo apoio para sua reinserção na sociedade.
O Movimento Antimanicomial tem o dia 18 de maio como data de comemoração no calendário Brasileiro porque a data marca a revolução nos serviços psiquiátricos, com a reformulação do modelo de atenção à saúde mental, através do fechamento dos hospitais psiquiátricos e criação de serviços substitutivos, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
Formalizada em 2001, a lei nº 10.216 estabeleceu as diretrizes da saúde mental no país, moldurando uma nova estratégia, fundada na humanização do tratamento e na formação de uma rede, cujo núcleo deixou de ser o hospital. Dentro dessa nova política, os manicômios foram gradativamente sendo substituídos por serviços como os CAPSs, Serviços Residenciais Terapêuticos e a criação de leitos psiquiátricos em hospitais gerais.
De acordo com o Coordenador do Caps de Palmitos Geverson Câmara, se busca a mobilização do maior número de pessoas, para demonstrar que por meio do Caps é possível tratar de uma pessoa, sem tirá-la do convívio social. “O tratamento no Caps é uma pequena parcela na melhora do individuo, o resto acontece dentro da família, perto dos amigos, da escola e local de trabalho”.
Os manicômios estão quase extintos no Brasil e conforme explica o coordenador do Caps, têm casos de maior violência, falta de controle e surtos em que se necessita de internação. Mas nada que vá afastar a pessoa do seu convívio. Se busca apenas um tempo de reflexão de cerca de 30 dias e após o paciente passa a ser tratado em ambiente aberto.
Publicado por: Assessoria de Imprensa –
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