Nutricionistas realizam avaliação nutricional das crianças dos CEI’s de Palmitos
Durante a semana anual de mobilização “Saúde na Escola”, que teve como tema “prevenção da obesidade”, foi realizada a avaliação do estado nutricional das crianças que frequentam os CEI’s – Centros de Educação Infantil – do município. A ação foi realizada em uma parceria das Secretarias de Educação e Saúde, por meios das Nutricionistas Cristiane Holz e Nelise Carla Vidori.
Este levantamento foi feito através da coleta de dados de peso e estatura das crianças. A ideia da Semana Saúde na Escola teve início em 2012, com a intenção de ser uma atividade inaugural das ações do Programa Saúde na Escola (PSE).
O objetivo da atividade, explicou Nelise, foi avaliar o estado nutricional das crianças para que, quando for efetivado o PSE (Programa Saúde na Escola), estas informações possam servir para o planejamento de atividades conjuntas do setor de educação e saúde.
O resultado do diagnóstico pode ser observado nos gráficos. Analisando os dados as Nutricionistas observaram que foi encontrada baixa estatura somente no CEI Turma da Mônica, no percentual de 4 % o que é aceitável por ser uma variação normal; não foi encontrada nenhuma criança com magreza ou desnutrição, que seria representado pelo baixo peso para a idade; casos de obesidade foram maiores no CEI Lourdes Sana Steffens; e sobrepeso maior no CEI Ayrton Senna. A grande maioria das crianças dos 3 CEI’s está eutrófica, ou seja com peso e altura adequados.
Estes dados demonstram claramente o fenômeno epidemiológico da transição nutricional no Brasil, em que os índices de desnutrição estão diminuindo e de obesidade aumentando drasticamente. Também é alarmante este resultado por serem crianças que estão na primeira infância, de 0 a 5 anos, o que indica que este será um problema ainda maior na idade adulta.
Do ponto de vista da saúde este é um dos maiores problemas de saúde pública enfrentados na atualidade, explica Cristiane, pois as consequências da obesidade para a saúde e qualidade de vida são muito sérias como aumento do risco de hipertensão arterial, dislipidemias (colesterol e triglicerídeos), diabetes mellitus, derrames, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, cálculo biliar, síndrome de ovários policísticos, problemas ortopédicos e câncer (principalmente de mama, útero, próstata e intestino).
Para prevenção e tratamento da obesidade as Nutricionistas explicam que são são necessárias ações como o incentivo ao aleitamento materno, educação nutricional, participação da escola e da família, incentivo ao exercício físico e na maioria dos casos apoio psicossocial e de equipe multiprofissional de saúde que envolve médico, nutricionista e outros profissionais.
E essencial também é o planejamento de políticas públicas conjuntas de saúde, educação, agricultura e assistência social, no envolvimento com o problema da obesidade e desenvolvimento de ações para amenizar ou reverter a situação.
Publicado por: Helfer Comunicação
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