RFCC de Palmitos explica o que é Câncer de Mama
No mês de outubro o assunto é prevenção. O “Outubro Rosa” é um projeto que busca conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Dentre as doenças envolvidas na campanha “Outubro Rosa” está o câncer de mama. Este é o segundo tipo mais frequente da doença no mundo e é o primeiro entre as mulheres, correspondendo por 22% dos casos novos a cada ano. O número de mortes por câncer de mama no país em 2010 foi de 12.852, sendo 147 homens e 12.705 mulheres (INCA, 2012).
A estimativa de casos novos da doença no Brasil em 2010 foi de 49 a cada 100 mil mulheres. Na região sudeste, o câncer de mama é o mais incidente na população feminina, em torno de 65/100 mil, seguidas das regiões sul (64/100 mil), centro-oeste (38/100 mil) e nordeste (30/100 mil), sendo que as suas taxas de mortalidade continuam elevadas. Em Santa Catarina a estimativa de casos novos de câncer de mama por 100 mil habitantes em 2012 foi de 1.630 casos novos entre mulheres (INCA, 2011).
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que podem desenvolver-se em um tumor maligno. Estima-se que o tumor de mama duplique de tamanho a cada período de 3-4 meses. No início da fase subclínica (impalpável), tem-se a impressão de crescimento lento, porque as dimensões das células são mínimas. Porém, depois que o tumor se torna palpável, a duplicação é facilmente perceptível. Se não for tratado, o tumor desenvolve metástases, ocorrendo principalmente nos ossos, pulmões e fígado. Em 3 ou 4 anos do descobrimento do tumor pela palpação, ocorre o óbito.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para o câncer de mama são: histórico familiar de câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade; idade avançada; menarca precoce (idade da primeira menstruação); menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade); ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos.
Os sintomas mais comuns do câncer de mama são: o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante à casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
As formas de diagnóstico para o câncer de mama são: o Exame Clínico das Mamas (ECM) quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1centímetro, se superficial. A Mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros), outros exames de imagem e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza.
Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das características e da extensão do tumor).
As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama). O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos.
Recomendações
· Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação;
· Exame clínico das mamas anual;
· Mamografia a partir dos 40 anos e mulheres com histórico familiar de câncer de mama: devem fazer o exame a partir dos 35 anos e ou conforme orientação médica.
Por isso, você mulher que se cuida aproveite as ações desenvolvidas no mês do Outubro Rosa pela Rede Feminina de Combate ao Câncer para deixar seus exames em dia.
REDAÇÃO: Enfermeira da Rede Feminina de
Combate ao Câncer de Palmitos: Carolina Otto
Referências Bibliográficas: INCA e Ministério da Saúde.
Publicado por: Helfer Comunicação
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