Secretaria de Agricultura de Palmitos realiza 3º Seminário da Nogueira Pecan

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Palmitos realizou em 06 de março o 3º Seminário Regional sobre a cultura da Nogueira Pecan. O evento integrou a programação dos 60 anos de Emancipação Político-Administrativa e 88 anos de Colonização do município.

O seminário foi realizado em parceria com a EPAGRI, Viveiros Pitol e Granja Fiorese. Na busca da sustentabilidade das pequenas propriedades rurais familiares e no desenvolvimento de novas alternativas de renda, foram discutidos os temas: manejo da cultura; perspectivas de mercado e plantio em sistemas silvipastoris e na recomposição das APPS – Áreas de preservação permanente.

O Prefeito De Palmitos, Norberto Paulo Gonzatti, explicou que o 3º encontro pretendeu orientar os agricultores interessados no cultivo de Nogueira Pecan, apresentar novos conhecimentos e discutir as perspectivas para a nossa região.

O palestrante, Engenheiro Agrônomo Júlio Medeiros, explanou sobre a planta, que tem como nome científico: Caryaillinoensis. Originária do Sul dos EUA e Norte do México, a Nogueira Pecan foi introduzida no Brasil em 1870. Na palestra foram mostradas as etapas do plantio, variedade, manejo, formas de poda, alternativas de cultivo, linhas de crédito, bem como tipos de solo e como lidar com pragas. Júlio enfatizou os usos: “as folhas ajudam no combate ao colesterol, diabete, pressão alta e úlceras. A casca da noz serve em aglomerados, cobertura morta. Já as amêndoas são usadas em bolos, bombons, sorvetes, chás etc. Hoje é um mercado em expansão e que têm grandes chances de alavancar”, ressalta Júlio.

Após a palestra, todos foram convidados a conhecer a propriedade de Antônio Fiorese, que produz Noz Pecan em Palmitos. No local, os estudiosos e produtores analisaram a realidade do cultivo da planta e seus benefícios.

 

A noz em Palmitos

 

A nogueira Pecan em Palmitos caminha junto a sua colonização. Aqui, as primeiras foram plantadas ainda na época dos colonizadores. E agora o município irá incentivar esta cultura, em função do elevado número de estudos, que possibilitou a melhoria na forma de plantar. Antigamente a planta levava cerca de 15 anos pra produzir e hoje já se consegue, com enxerto, em 4 anos, um bom resultado.

Luiz A. Cavalleri complementa que a ideia é plantar esta cultura em APP – Área de preservação permanente, ou seja, perto de rios. Outra forma é a consorciação, ou seja, em o plantio em harmonia com a criação de gado leiteiro, na forma de sombra nos piquetes.

Exemplos da fruta são encontrados em nosso município, em propriedades como a de João Schenatto, onde existem árvores de até 60 anos, que ainda estão produzindo. Já na propriedade de Antônio Fiorese há mais de 200 pés, dentre antigos e recentes, o que gera no mínimo 4000 kg de noz por ano. Fiorese foi o primeiro produtor de Noz de Palmitos, que trabalha para fins comerciais, sendo que o que se cultiva em sua terra é vendido aos viveiros Pitol.

 

 Ediane Zanella

Departamento de Jornalismo e Marketing – Helfer Comunicação

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